Galera,
esse assunto é complicado para se conversar.
É que ainda não temos uma cultura
natural para lidar com esse tipo de papo.
A gente vai vivendo e curtindo a
vida na Terra, vivemos como se nossa casa fosse aqui mesmo.
E como é bom viver nesse mundo, não
é mesmo?
Quando morre alguém na família, ou
mesmo no círculo de amizades, parece que o chão sai de baixo dos nossos pés e
pinta um certo desespero.
Pinta revolta contra Deus e coisas
assim.
A maioria da galera não quer nem
falar nesses assuntos e vive um pouco alienada a essa grande realidade que
afeta todos nós.
A melhor maneira de lidar com o
desconhecido é procurando aprender, para ganhar força emocional no momento de
enfrentar essa barra.
Somos imortais espiritualmente, mas
fisicamente nossa vida tem fim aqui na Terra, por isso, a importância de se valorizar
nossa passagem por aqui.
O Espiritismo tem grandes
ensinamentos e lança luz nessas trevas, porque esclarece e nos auxilia a
encarar essa dor.
A grande força que ele dá pra gente
é o acolhimento, é a consolação, isso mesmo, a Doutrina Espírita é o Consolador
que Jesus havia prometido enviar ao mundo.
Os centros espíritas são verdadeiros
hospitais que cuidam das dores da alma e neles podemos aprender sobre assuntos
interessantes: mediunidade, vida após a morte, e muitas outras coisas.
Se nesse instante, seu coração
estiver abatido pela dor da separação, procure oferecer àquele que partiu as
flores do seu equilíbrio, e o carinho da sua prece.
Muitos só pensam em Deus e na
continuidade da vida, quando se deparam com algo que é imutável como a morte.
Na hora da partida, o mundo cai
diante da gente, faltam forças para continuar, mas é preciso prosseguir.
O amor que você sente é a força que
vai te erguer para seguir caminhando.
As pessoas que amamos são como joias
preciosas que enfeitam nossa vida, e cá pra nós, quem é que gosta de devolver
algo precioso?
Queiramos ou não, todas as pessoas
queridas, tal como nós, estão de passagem por aqui.
Como essa é uma grande realidade, o
melhor é amar com todas as forças do coração.
Às vezes penso na Terra como uma
grande estação, com chegadas e partidas.
Tem gente nascendo, tem gente
morrendo.
Nesse ir e vir, nós estamos
fortalecendo nossos laços, já que a vida não começa nem termina aqui.
Formamos famílias em cada viagem
aqui nesse mundo.
Famílias que crescem a cada nova
encarnação.
Quando nascemos, é como se
mergulhássemos no oceano da vida material, para isso, colocamos o escafandro de
carne para podermos nos manifestar nesse mundo. Escafandro é uma roupa de
mergulho.
Já na morte física, nos despimos
desse escafandro corporal e retornamos ao mundo dos espíritos.
A melhor forma de homenagear aqueles
que já nos antecederam na viagem de volta é seguir amando os que ainda
permanecem por aqui.
Se liga!
A morte não existe, é apenas não ser
visto, um dobrar de esquina, um atravessar a rua, um mergulho de uma dimensão
para outra.
Não é legal ficar cultuando a morte
e essas coisas trevosas, que só nos fazem sofrer, mas é importante saber sobre
ela, afim de encarar as despedidas com mais equilíbrio.
Entender esse assunto impede que a
gente ande por aí desafiando tudo como se fôssemos fisicamente imortais.
Já que estamos aqui desse lado,
vamos viver de boa com as verdades da vida.
Não devemos ter a menor pressa de
retornar ao mundo espiritual, então, vamos valorizar as pessoas e a vida por
aqui.
O melhor é sentar na janelinha e apreciar a paisagem. Tudo é tão rápido. Não vamos levar nada, sómente o bem que fizemos.....
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