O
sexo é um assunto que mexe muito com a cabeça da galera, por isso, precisamos
conversar sobre o tema de maneira honesta e franca.
Muitos jovens sentem-se
atormentados, quando desejam conciliar uma postura cristã e os desejos que
sentem, que são absolutamente normais em sua vida.
Ser cristão não significa fugir da
vida juvenil e das reações naturais que o corpo apresenta.
Ao longo dos séculos, o sexo vem
sendo tratado como tabu por muitos, de maneira castradora e pecaminosa.
Em
um momento em que as informações sobre o assunto estão ao alcance de todos, os
vídeos eróticos podem ser vistos em celulares, tablets, computadores e canais
de TV a cabo, é preciso falar sobre o sexo com o respeito que o assunto merece.
A
galera precisa ser informada, que sentir desejos é parte comum na vida de
todos, não é crime, nem motivo para culpas.
Quando
estamos bem informados, temos a possibilidade de escolher a conduta com clareza
e responsabilidade.
A
falta do diálogo responsável sobre o assunto, principalmente nos meios
religiosos, gera a ignorância, e pior que a ignorância é quando ela entra em
movimento.
O
primeiro contato com o prazer se dá na descoberta do corpo, no próprio banho,
quando um toque desperta o prazer e sentimos o desejo de repetir a prática.
Tudo
muito natural, conforme as leis naturais que regem a nossa vida aqui na Terra,
daí para a masturbação é questão de tempo.
Nos
dias de hoje, o sexo seguramente é responsável por um grande número de
obsessões espirituais no meio juvenil, porquanto o acesso a sua prática ocorre
cada vez mais cedo.
A
mente do jovem, ainda em formação, recebe a cada dia uma carga de erotismo de
todos os lados.
Através
das novelas, dos ritmos musicais que exaltam a sensualidade e etc; com isso,
para a grande maioria que não sabe lidar com os apelos do desejo, as viciações
sexuais atormentadoras se manifestam cada vez mais cedo.
Tudo
que é excessivo tende a levar alguns para a viciação.
Então
ocorrem as ligações sexuais casuais, sem vínculos e compromissos afetivos
nascidos do coração.
Nesses
tempos de muito sexo e pouco amor, o tesão se relaciona deixando de fora o
coração.
E
nesse barateamento das sensações, a promiscuidade ganha campo e alguns querem
experimentar de tudo com todos, independentemente da opção sexual.
Se
liga!
Sexo
não é crime, masturbação não é pecado, mas é preciso identificar a prática natural
do vício que vai degenerando a mente.
Não
é fácil perceber as coisas, mas se os pensamentos vivem apenas na órbita das
ideias sexuais, o sinal de alerta deve ser ligado.
O
sexo ou a masturbação fazem parte da vida, mas não são a vida.
Vamos
dar uma curtida e refletir sobre uma frase muito legal que consta no Livro dos
Espíritos de Allan Kardec.
Trata-se
da questão 939, que fala das uniões antipáticas, daquelas em que as pessoas nem
se curtem muito, mas que deixam a relação rolar, no assunto que tratamos, pelo
tesão que sentem uma pela outra.
Na
resposta dessa pergunta 939, tem uma frase que coloca a gente para pensar
profundamente nessas questões de sexo e prazer.
Olha
só o que os espíritos responderam a Allan Kardec:
“É necessário não esquecer que o Espírito é quem ama, e não o corpo, e que, dissipada a ilusão material, o Espírito vê a realidade.”
Essa frase abala geral, quando esclarece que o
tesão passa e o amor fica, mas só pelos laços do espírito, que é quem comanda a
vida de fato.
É muita informação para a gente processar, mas
vale a pena refletir sobre tudo isso.
Então a gente passa a entender que alguns
casais que conhecemos começam o relacionamento vivendo no olho do furacão, ou
seja, na fúria de um tsunami, e depois que o desejo vai diminuindo, eles vão se
largando pelo caminho, até o final do relacionamento.
A onda,
que era gigante, vira uma marolinha até desaparecer.
Quando isso acontece, sempre sobra para alguém,
pois um dos lados se afeiçoa de verdade e o outro ficou no pique enquanto o
tanque do desejo estava cheio.
No
momento em que o fogo abaixa e o olho no olho tem que entrar em cena, o
companheirismo para valer deve chegar na relação, um dos lados pula fora e a
dor chega para alguém.
E
não podemos nos esquecer do lado espiritual, que também compromete as coisas,
porque nossas companhias invisíveis têm o mesmo nível das relações que
cultivamos, ou melhor, daqueles sentimentos que alimentamos no coração.
As
práticas sexuais trazem responsabilidade e devemos nos ligar nisso.
O
sexo deve servir ao propósito da vida, que é o amor.
O
desejo sexual faz parte da vida de todo jovem, pois é uma força criadora, por
isso, quanto mais informação, melhor.
Converse,
se instrua, mande embora a ignorância sobre o assunto, quanto mais se puder
aprender, melhor para o equilíbrio e bem estar do espírito, que deve sempre
dirigir o corpo e não o contrário.
Valeu!!!Adeilson Salles
mmmmmmm
ResponderExcluirMuito bom!!! Parabéns!!!
ResponderExcluirMuito bom o texto.
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