segunda-feira, 29 de junho de 2015

AINDA A HOMOAFETIVIDADE



               Quantos jovens ainda irão se suicidar porque não são aceitos como são?
            Quantos serão espancados e mortos porque simplesmente não se identificam afetivamente com o sexo oposto?
            Tempos atrás, se a garota engravidasse, era ponto comum mandá-la embora de casa, sob a alegação de que ela tinha desonrado o “bom” nome da família.
            Muitos garotos foram postos porta afora, por excessiva delicadeza no falar, e por gostarem de coisas de menina.
            A lista da crueldade humana é grande e seria cansativo enumerá-las.
            Via de regra, a sociedade deseja afastar do seu meio aqueles que de alguma forma não se identificam com o que ela acha o “normal”.
            Afinal, o que é ser normal?
            Os conceitos e gostos com relação a tudo são muito variados, mas sem dúvida alguma, o respeito ao semelhante deveria nortear a ação de todas as pessoas, principalmente aquelas que se dizem cristãs.
            Se o Cristo não julgou a quem quer que seja, por que aqueles que se dizem seus seguidores desejam criar clãs supostamente eleitos para o céu e para o melhor?
            Será que não estamos todos juntos nesse planeta para aceitarmos uns aos outros, para depois passarmos a nos amar, uns aos outros?
            No fundo de tudo, observamos o comportamento atávico de muitas vidas, do desejo explícito de domínio que uns desejam ter sobre os outros.
            Um jovem de orientação homoafetiva me escreveu, narrando o espancamento que sofreu por parte de dois outros garotos.
            Por que me incomoda tanto a prática sexual alheia?
            Por que grande parte dos religiosos vive a procurar explicação para o comportamento do seu semelhante?
            Por que alguns se acham donos da verdade, a ponto de darem explicações esdrúxulas, tipo: “polarização invertida” e etc?
            Liberdade é algo tão importante, que normalmente estamos querendo invadir a dos outros.
            Qual a necessidade que eu tenho de apresentar solução para tudo, de acordo com a fé que comungo?
            Está tudo tão claro, a resposta está na: REENCARNAÇÃO.
            Cada um de nós se encontra em determinado estágio evolutivo, portanto, cada qual vivencia a experiência necessária para o próprio aprendizado.
            Por mais que a psicologia, a psiquiatria, ou qualquer outra área técnica, tente explicar o comportamento humano, tudo não passa de hipóteses, consequentemente não é uma verdade absoluta.
            Quantos jovens vão ser mortos pela intolerância humana?
            Até quando?
            Já que eu não concordo, eu devo matar?
            O homem ainda fomenta práticas tribais para demonstrar sua insatisfação com o comportamento alheio.
            Isso infelizmente acontece, de pais para filhos e de filhos para pais.
            A reencarnação é uma lei natural.
Como me portei sexualmente em vidas anteriores?
            Não me recordo!
            Como irei me portar sexualmente em encarnações futuras?
            Não sei!
            O que sei é que não haverá evolução sem respeito às pessoas.
            Se o Cristo afirmou:

            Das ovelhas que meu Pai me confiou, nenhuma se perderá.

            Talvez devêssemos aprender que:
            “Dos irmãos que caminham conosco por essa vida, nenhum deles deve ser deixado para trás”.
            Valeu, galera!

            Adeilson Salles
            adeilsonescritor@gmail.com

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