Galera,
vivemos um tempo de grandes transformações em nosso planeta.
Um assunto que nunca saiu da pauta é
o racismo.
Quando ele acontece com pessoas
humildes, aquelas que não são midiáticas, a gravidade é a mesma, mas passa despercebido
para grande parte da sociedade.
É uma faxineira discriminada em um
condomínio, um pedreiro que não pode entrar em um edifício do qual ajudou a
erguer as paredes.
Um pintor, que por ser pobre ou
negro, é barrado no clube da cidade.
São muitos os exemplos que
poderíamos citar para ilustrar o nosso artigo.
A repercussão desses dias é muito
grande, porque uma jovem jornalista da Rede Globo está sendo desrespeitada, não
por ser incompetente em seu trabalho, que não é o caso, mas o desrespeito
acontece por ela ter sua pele pigmentada por alta carga de melanina.
Vamos escancarar galera, a Maju
(Maria Julia) está sendo discriminada porque é negra.
Práticas como essa evidenciam
claramente o atraso espiritual dos espíritos encarnados na Terra.
Grande parte dos espíritos que estão
por aqui ainda se encontra na faixa do analfabetismo espiritual.
Daí se explica tanta maldade e
ignorância em nosso mundo.
Se as pessoas que ironizam a cor da
pele da competente jornalista fossem cegas, e só pudessem ouvir as informações
passadas por ela pelo ouvido, certamente prestariam atenção na voz jovial, que
transmite alegria ao mesmo tempo em que informa a previsão do tempo.
Os benfeitores espirituais que
trabalharam na elaboração de O Livro dos
Espíritos nos informam que os espíritos não têm sexo.
Informam que eles vão reencarnando
como homens ou mulheres conforme sua necessidade evolutiva.
Se os espíritos não têm sexo, será
que eles têm cor?
Será que quando desencarnamos, ao
chegar ao mundo espiritual, somos separados pela cor da pele que tivemos em
nossa última encarnação?
É claro que não!!!
É uma estupidez julgar alguém pela
cor da pele.
Isso
mostra a limitação espiritual e intelectual daqueles que se portam como
racistas.
O esquecimento do passado é um
presente para o espírito encarnado, mas se nos fosse possível a lembrança de
algumas vidas passadas, certamente observaríamos os variados corpos e cores que
já vestimos em nossa trajetória de imortalidade.
Quantas “Majus” não são
discriminadas todos os dias por analfabetos espirituais?
É preciso que o escândalo aconteça,
ensinava Jesus, mas o escândalo é realmente abençoado quando ganha as telas da
maior rede de televisão do país, porque o alerta acontece em rede nacional.
O ensinamento de que todos devem ser
tratados com respeito ocorreu em horário nobre, isso é bom.
Quanto a Maju, ela não foi atingida,
pois tem estrutura espiritual e emocional para superar os respingos agressivos
dos que vivem na lama do preconceito.
Meses atrás foi Daniel Alves, o
jogador do Barcelona, que comeu uma banana, que lhe foi atirada quando ele ia
cobrar um escanteio durante a partida do seu clube.
Ele não foi atingido, porque também
tem estrutura emocional e espiritual, mas seu caso repercutiu em todo mundo e
não faltaram pessoas midiáticas a lhe dar apoio.
Os casos se repetem para que os
preconceituosos ouçam a voz do bom senso e da verdade.
A vida segue e é importante citar a
mensagem do Espiritismo, que nos ensina: “É o espírito que ama, não é o corpo”.
O mais importante na vida não é
prestar atenção na forma humana, mas ouvir a voz do coração.
É importante exercitar mais os
ouvidos, para poder educar os olhos.
Valeu!!!
Adeilson Salles
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