Tem uma galera que não
consegue resolver as coisas conversando e parte para conversar com os punhos, à
base da pancada.
Rolam aos montes, na internet, vídeos de garotas batendo em garotas, garotos em
garotos, e tem alguns nos quais o professor é a bola da vez.
A violência corre solta e nosso lado animal se manifesta como força bruta,
tentando impor nossa vontade.
Fico imaginando se Jesus fosse um adolescente estudante nesses dias, e tentasse
separar alguém que estivesse esmurrando o colega de escola.
Pense comigo!
Certamente ele levaria um soco no meio da cara quando pedisse:
— Amai-vos uns aos outros, galera!
Aquela turma que fica em volta gritando: “Porrada, porrada!” – Partiria pra
cima dele, lhe aplicando uma surra e chamando-o de covarde e outras coisas que
não posso escrever aqui.
Quando agredimos, perdemos a razão em qualquer situação, pois a violência é a
muleta dos aleijados de paz.
Precisamos mudar essa realidade.
Professor não é saco de pancada, colegas de escola não são bonecos para a gente
manipular e dar porrada.
Alguma garota está dando em cima do seu namorado?
Se ele gosta de você de verdade, é ele quem deve se posicionar e te dar
segurança pelas próprias atitudes.
Não se elimina a concorrência batendo e matando os outros.
Relacionamentos seguros não sofrem concorrência.
O professor te deu uma nota baixa, qual o problema?
No próximo bimestre, é possível se garantir com maior dedicação.
Um Jesus jovem, nesses dias violentos, certamente lhe diria:
“Curtam uns aos outros como eu vos curti.”
Violência não combina com juventude, com a
beleza desse período da vida de qualquer pessoa.
Se alguém te disser: “Te pego lá fora”, evite o confronto, isso não é covardia.
Por que você tem que provar aos outros, que querem ver sangue, a sua
masculinidade ou feminilidade?
Se liga, galera!
Podemos viver de boa com todos pelas atitudes que praticamos, e não pelo número
de pessoas que agredimos.
E tem um lado que não podemos esquecer, sabe qual é?
O lado espiritual da vida, e isso é muito grave.
Quando acontece aquela muvuca, e se junta aquela galera pedindo briga, chegam
muitos espíritos violentos que se unem ao grupo de jovens encarnados,
aumentando a perturbação.
Sofremos influências espirituais de acordo com o que sentimos, então se nossos
pensamentos são de ódio, pode ter certeza que espíritos muito violentos vêm participar
da briga que promovemos.
Fica todo mundo junto e misturado, e daí rolam crimes e tudo que é ruim,
detonando a vida da gente.
Não é fácil resistir às provocações, mas precisamos tentar, mesmo que
tropecemos várias vezes. O importante é ter consciência do que acontece nos
dois lados da vida nos momentos violentos.
Se alguém te desafiar, dizendo: “Te pego lá fora”, você já sabe que a briga vai
além do que seus olhos podem ver.
Evite a violência e não aceite provocação de quem possivelmente está sob
influência de espíritos maldosos e violentos.
E quando alguém te ferir ou magoar, imagine o que Jesus te diria se fosse seu
colega de classe:
Adeilson Salles
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